O italiano Guglielmo Marconi (1874-1937) documentou suas primeiras experiências de telegrafia sem fio a partir de 1896. Na verdade, sua contribuição à ciência é muito maior. Por suas pesquisas sobre a transmissão de ondas eletromagnéticas ele dividiu com o alemão Karl Ferdinand Braun (1850-1918) o Prêmio Nobel de Física de 1909. Na mesma época, o padre brasileiro Roberto Landell de(…)
Arquivo - Categoria: Jornalismo científico
Informações privilegiadas de ciência e bolsas de valores
O blog “Embargo Watch” é especializado no acompanhamento dos comunicados para a imprensa sobre novidades da ciência, inclusive da pesquisa médica, com data e horário de liberação para publicação previamente definidos. São os chamados relesses embargados, que também são usados em outras áreas, principalmente economia e negócios. Na terça-feira (11.ago), o blog fez a seguinte observação(…)
Enganar cientistas também é fácil
A Folha trouxe ontem (domingo, 9.ago) a instigante reportagem “Enganar jornalista é fácil, diz cientista”, feita por Gabriel Alves, que entrevistou co biólogo e também jornalista John Bohannon. A matéria mostra com muita propriedade como a imprensa pode “comprar gato por lebre” na cobertura de temas de ciência quando não recorre a procedimentos básicos de verificação das informações(…)
Uma ótima história da física moderna
Acostumado há algumas décadas a acompanhar e resenhar obras de divulgação científica de autores estrangeiros, desta vez tenho a rara oportunidade de comentar e, acima de tudo, de recomendar um excelente livro de um brasileiro sobre a física moderna. E, para tornar a notícia ainda melhor para o leitor, o livro é gratuito — pode ser baixado livremente pela(…)
A caixa-preta do design inteligente
O movimento negacionista da teoria da evolução de Charles Darwin (1809-1892) voltou a ser notícia recentemente ao realizar em Campinas (SP) o 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente. Há poucos dias, organizadores desse evento contestaram um manifesto em defesa da evolução de professores e pós-graduandos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essa tréplica foi(…)
Evidências fortes e carteiradas científicas
Susannah Locke, repórter de ciência do blog “Vox.com”, publicou no sábado (1.nov) o post “Como você pode afirmar se uma evidência científica é forte ou fraca?”. A jornalista de Nova York apresenta oito sugestões para os colegas da área de ciência não comprarem gato por lebre quando estiverem à frente de pesquisas cujos resultados aparentemente são confiáveis. As oito recomendações(…)
Centros de pesquisa fazem divulgação científica ou relações públicas?
Muitas das instituições científicas em todo o mundo, inclusive universidades, intensificaram sua divulgação de notícias sobre pesquisas e novidades de seus trabalhos. Um artigo publicado na segunda-feira (22.set) na revista eletrônica “JCOM” (“Journal of Science Communication”) discute se esse trabalho dessas instituições consiste em uma atividade de divulgação científica ou de relações públicas. Em outras(…)
As lendas da ciência e suas referências fajutas
A ciência também tem suas lendas urbanas. Elas acontecem por meio da reprodução de alegações com referências vagas ou imprecisas em artigos científicos, uma prática cada vez mais frequente, destaca o pesquisador norueguês Ole Bjørn Rekdal, da Universidade de Bergen em um artigo a ser publicado na próxima edição da revista Portal: Libraries and the Academy”. Rekdal critica a tolerância acadêmica às violações(…)
Economia, biodiversidade e jornalismo investigativo
Um dos grandes desafios para a preservação do meio ambiente no brasil e também para o jornalismo investigativo nesse campo é a quase total desconsideração do tema da diversidade biológica em estudos e na formação em economia. Essa foi a mensagem principal do debate “Economia, sociedade e biodiversidade em crise”, entre o economista Sérgio Besserman(…)
Mudança climática e jornalismo investigativo
Mesmo que nos próximos anos seja possível o acordo internacional sobre o clima, será difícil ele ter força para assegurar as medidas de controle das emissões de gases-estufa para evitar que a temperatura média global aumente de 1,8ºC a 4ºC até o ano de 2100, previstas no Protocolo de Quioto, de dezembro de 1997. Essa foi a conclusão(…)